Saturday, September 02, 2006

Vou até ti.

















Chegaste perto de mim e pediste-me a mao.
Sim, confesso que tive receio, tremia, nao sabia se devia confiar.
Disseste para eu nao ter medo e eu aproximei-me.
Aos poucos conseguiste conqistar alguma da minha confiança e eu chegava-me cada vez mais perto de ti.
Um dia prometeste-me que iamos ser um do outro para sempre e pediste para eu nada dizer, apenas fechar os olhos e te abraçar!
Mais uma vez confiei, e segui as tuas palavras.
Falavas de uma forma doce e calma. Contagiavas de uma maneira tal q dei por mim seduzida.
A amizade ia crescendo, as promessas nao paravam de ser proclamadas, as palavras saiam do coraçao e eram verdadeiras.
Era feliz, tu também.
Eu perdi o medo, sabia que me amparavas numa possivel queda, confiava que estavas ali.
Certo dia, acordei, olhei em volta e nao te vi. Chamei por ti e tu respondeste.
Chegou-me aos ouvidos uma resposta fria e cruel.
Eu nao queria ouvir nenhuma daqelas palavras, mas tu nao te calavas e insistias em grita-las para que eu as ouvisse uma a uma!
Dei-te amor, retribuiste com ódio. Dei-te felicidade, entregaste-me angustia. Dei-te a minha vida e tu acabaste por rouba-la, destrui-la, acabaste com ela sem qualquer sentimento de saudade dos bons momentos...

3 Comments:

Blogger Mariie Crawford said...

Gostei do post

Beijinho =)*

11:12 AM  
Anonymous Anonymous said...

amei a forma como escreves :|

2:15 PM  
Blogger Morphine said...

pois é, muitas vezes é assim :/

mas não te esqueças que os nossos passos tanto servem para avançar como para recuar, quando é caso disso ;)
*

11:59 AM  

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